Marina Valerio Dutra de Oliveira
Psicologia Existencialista
CRP 12/23604
Sobre mim
Olá, muito prazer! Meu nome é Marina e, dentre as diversas características que me tornam quem eu sou, uma delas é ser uma psicóloga apaixonada pela minha profissão e as suas variadas possibilidades de atuação.
Sou graduada em psicologia e habilitada em licenciatura em psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e pós-graduada em Fenomenologia Decolonial e Clínica Ampliada pelo Núcleo de Clínica Ampliada Fenomenológica Existencial (Nucafe). Ao longo da minha trajetória formativa, me envolvi com diferentes áreas, dentre eles a psicologia escolar e educacional, social e, o que nos interessa mais neste momento, com a psicologia clínica. E por mais amplo e diverso que estes contextos sejam, há algo em comum que se encontra em todos eles e que, para mim, é essencial: um comprometimento com a vida digna de todos e para todos, todas e todes.
Por isso, junto de outros colegas de profissão, venho construindo uma psicologia crítica comprometida com a realidade latina e brasileira, que se atenta a singularidade de cada pessoa atendida sem deixar de lado o contexto que essa vida se encontra: o momento histórico; o acesso a saúde, educação, cultura, lazer; a relação com o espaço, com a terra, e a cidade; as relações que a(s) pessoa(s) atendida(s) possui(em) com outras pessoas e seres; os atravessamentos de raça, classe, gênero, sexualidade e tantos outros marcadores sociais. Uma psicologia que promova espaços onde não apenas dores, angústias, sofrimento, estruturas adoecedoras tenham espaço para serem ouvidas, analisadas, entendidas e, como apostamos, transformadas, mas que também esteja aberta a uma atuação em rede com a sociedade latina-afro-brasileira buscando a produção de vida, coletividade, cuidado e bem viver para todos os seres.
Nesta busca e criação constante, cheguei à psicologia fenomenológica-existencial crítica em diálogo com a decolonialidade. Enquanto um gesto que se debruça no fenômeno vivido, na experiência que está sendo relatada, buscando deixar aparecer aquilo que no mundo se torna invisível se não se atentar. Que busca desnaturalizar discursos, olhares, identificações restritivas. Que convida o outro à uma abertura para outras possibilidades de ser no e com o mundo. Que se fundamenta na compreensão que somos seres livres em constante relação com o mundo e em busca constante em nos tornarmos aqueles que gostaríamos. Uma busca que por si só é complexa, mas se torna ainda mais difícil em determinados contextos históricos e sociais que produzem sofrimento e impedem que certas existências vivam (para além de sobreviver).
Por isso, entendo a necessidade que este gesto seja crítico. Que não apenas olhe para a singularidade do que está sendo narrado, mas que relacione com o contexto, reflita sobre as estruturas sociais, gere (novos) sentidos e auxilie na criação e ampliação de espaços e relações menos opressoras e mais libertárias. A decolonialidade chega aqui neste contexto. Enquanto uma escola que, ao meu ver, pode potencializar o gesto da fenomenologia ao trazer olhares críticos, desnaturalizadores e transformadores para a nossa realidade latino-afro-brasileira, para o nosso modo de pensar e construir os espaços, nossas relações, e capazes de criar possibilidades outras, mais saudáveis e potentes de existir.
A partir disso, minha intenção é que o espaço de escuta clínica que estou propondo seja construído em conjunto com a(s) pessoa(s) atendida(s); seja comprometido com a promoção da vida, com a (r)existência, cuidado e bem viver de todes; com o desmonte, na medida do possível, de estruturas opressoras que nos geram sofrimento psíquico; com a criação e ampliação de formas de viver no nosso território.
Caso você seja adolescente, adulto ou idoso e tenha se interessado pelo modo que trabalho, fico à disposição!
Até 🧡